Você já ouviu falar sobre a Síndrome do Imobilismo? Essa condição silenciosa está diretamente relacionada ao estilo de vida da população idosa, mas carece de mais atenção para ser evitada.
Basicamente, ela se manifesta em pacientes que permanecem em repouso prolongado; em geral, causado por doenças incapacitantes. Em linhas gerais, trata-se de um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da falta de movimento.
Em alguns casos, é perfeitamente possível que a mobilidade afetada seja restabelecida com ajuda de tratamentos. Contudo, em caso de doenças progressivas e degenerativas, essa solução torna-se mais complicada. De qualquer forma, mesmo nessas situações mais graves, você pode minimizar os danos e aumentar o conforto do seu ente querido.
Vamos entender melhor tudo isso?
O que causa da Síndrome do Imobilismo?
Como vimos no começo do artigo, ela está principalmente atrelada à restrição de movimentos do paciente. Por isso, a síndrome surge bastante em leitos hospitalares, onde a pessoa passa muito tempo em repouso.
Sendo assim, é justamente a quantidade de tempo que o idoso fica estático que configura a gravidade do quadro.
Para ilustrar: até 10 dias sem movimento, é caracterizado um simples repouso que não deve afetar a condição física da pessoa. Contudo, após 12 dias de repouso, o caso já merece um alerta para imobilidade e depois de 15 dias, é considerado decúbito (posição deitada, mas sem necessariamente, dormir) de longa duração.
Principais Sintomas
Agora que conhecemos as causas, confira abaixo quais são os principais sintomas da Síndrome do Imobilismo.
Os primeiros a sentirem os impactos da síndrome são os músculos das regiões inferiores e lombar. Contudo, quanto maior o tempo de debilitação, maior será a perda da força muscular de maneira geral. Por isso, a orientação é recorrer a profissionais da área para que o quadro não evolua.
Além disso, outros sintomas frequentes são: comprometimento da parte cardiovascular, respiratório, muscular, metabólica, dermatológica, funcional e emocional.
Ou seja, estamos falando de uma condição séria e que deve ser trabalhada arduamente para garantir qualidade de vida para o idoso, seja em casa, em casas de repouso ou em hospitais.
Tratamento para Síndrome do Imobilismo
Não existe um tratamento específico para a Síndrome do Imobilismo. Mas sim a combinação de diferentes frentes para prevenir e tratar o problema, são elas:
- Fisioterapia;
- Terapia Ocupacional;
- Psicologia;
- Enfermagem.
Na maioria dos casos são realizados alongamentos, exercícios musculares e respiratórios, mudanças periódicas de decúbito, que reduzem a dor e contraturas gerada nos músculos atingidos.
Ainda é possível intervenções sócio-ocupacionais, e acolhimento emocional para paciente e familiares, promovendo assim qualidade de vida.
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Nos vemos no próximo artigo!
